| 
                   JORGE VELEZ RAPP 
                  ( Bolívia ) 
                    
                  Periodista, estudiante de Letras y de Idiomas. Domina  francés, inglés, alemán.  
                    
                  TEXTO EN ESPAÑOL –  TEXTO EM PORTUGUÊS 
                    
                  
                  BEDREGAL,  Yolanda.  Antología de la poesia boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.   13,5x19 cm.   
                    Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                  ALTIPLANO 
                     
                    paja, piedra y musgo 
                      viento sol y soledad 
                      trascendencia; de yermo 
                      penetrancia 
                      amaterial 
   
                      el yermo no se yergue 
                      no se inclina no palpita 
                      silba vientos vaginales; 
                      pare siglos sibilantes: 
                      engendra pajas bravas 
   
                      musgo humilde y patrimonios 
                      estéril cobertor 
                      de gravideces 
                      desolaciones pétreas 
                      sin descanso 
                      siempre tengo en el pecho 
                      abierto 
                      el Infinito… 
 
                  TEXTO EM PORTUGUÊS 
                    Tradução de ANTONIO MIRANDA 
                    
                  ALTIPLANO 
                     
                    palha,  pedra e musgo 
                      vento sol e solidão 
                      transcendência; de ermo 
                      penetrância 
                      amaterial 
   
                      o ermo não se ergue 
                      não se inclina não palpita 
                      silva ventos vaginais; 
                      pare séculos sibilantes: 
                      engendra palhas bravas 
   
                      musgo humilde e patrimônios 
                      estéril cobertor 
                      de gravidezes 
                      desolações pétreas 
                      sem descanso 
                      sempre tenho no peito 
                      aberto 
                      o Infinito… 
                    
                  * 
                     
                    VEJA e LEIA outros poetas da BOLÍVIA em nosso Portal: 
   
                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html  
                    
                  Página publicada em julho de 2022 
                
  |